O parecer favorável ao senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) foi aprovado no último dia 05 de março pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). Isso significa que estamos a um passo de ter mais uma “profissão” regulamentada, a de analista de sistemas e técnico de informática. Na verdade quem propôs essa lei foi o senador Expedito Júnior (PR-RO), mas a proposta original foi bem diferente da que foi aprovada nesse primeiro esboço. Azeredo sugeriu que fosse criados um conselho federal e regional de informática.
Trocando em miúdos, já que ele não consegue mudar as leis que regem a internet no brasil, ele quer diplomar esses profissionais incluindo nessa lenga lenga todos os ideais autoritários do senador. "É desse profissional que se espera o cumprimento de normas éticas e a colaboração efetiva para que haja segurança nas comunicações e o respeito às normas legais, civis e criminais aplicáveis à atividade", ressalta Azeredo em seu relatório.
O que seria essa “COLABORAÇÃO EFETIVA”? A quem ele estaria delegando esse “CUMPRIMENTO DE NORMAS ÉTICAS”? Olhe que nem estou entrando na questão do ter ou não o diploma, apenas me questionando em Caps Lock a declaração dele.
Grupos e grupos de indivíduos podendo sofrer retaliações jurídicas, correndo o risco de perder bem mais que o trabalho, nas mãos de um conselho que nem específico pode ser! Seria um conselho já existente que tomaria conta dessa nova demanda. Seria como um grupo de dentistas sofrendo retaliações de médicos!
Como sempre, no fim, o “mensalão mineiro” acabou em muzzarela e o senador continua aprontando suas travessuras no senado.
fonte: Agência Senado
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